The text below is well faithful to that it was spoken in the video as something more:
Ps.: The text is in Portuguese, therefore my English is not very good!
They use the translator of worldlingo =
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Dois dias antes da apresentação dos ingleses do The Sisters of Mercy no Via Funchal, que será nesta sexta-feira, 19 de maio, a casa de espetáculos paulistana realizou uma entrevista no saguão. Os quatro integrantes tiveram cerca de 30 minutos para falar com a imprensa, mas quem acabou respondendo as perguntas foi o vocalista e único membro da primeira formação, Andrew Eldritch. A banda é formada ainda pelos guitarristas Chris Catalyst e Ben Christo e pelo tecladista Nurse. Doktor Avalanche, a bateria eletrônica, completa o time.
Irônico, ele fazia piadinhas que rendiam algumas risadas entre os presentes, mas, na maioria das vezes, parecia não querer conversar, respondia sim e não. Sem maiores explicações não se lembrava de muitos episódios ocorridos no passado como na última vez em que esteve no Brasil há 16 anos. “Não havia percebido que fazia tanto tempo que eu não vinha pra cá, realmente não me lembro do show e de nada que aconteceuâ€�, falou. Talvez a falta de vontade em dar explicações ou até o aparente descaso com a mÃdia possam ser explicados em uma resposta que deu quando falou que acha “entrevistas irrelevantes para a música assim como a internet, que só serve aos usuários se for construtivaâ€�.
Sobre os shows da turnê de comemoração aos 25 anos de aniversário do The Sisters of Mercy, ele se negou que rendam algum CD ou DVD especial. O repertório será composto por música inéditas, feitas com a nova formação da banda - que vigora há apenas cinco meses - como a novÃssima “Stillâ€�, mas também não faltarão alguns clássicos.
Andrew lamentou a relação de seu som apenas com a cultura gótica. “Entendo que este público goste, mas o Sisters dá boas vindas a donas-de-casa, motoqueiros, etc�. Além do que, ele afirma que a banda sempre teve um pé no metal e ressaltou ser fã de Motorhëad e Deftones.
O interesse polÃtico do lÃder da banda oitentista foi por ele ressaltado várias vezes. Andrew assume a postura de “extrema esquerdaâ€� e diz que acha fundamental o interesse pela polÃtica na música. Acha que a principal falha da cultura pop é essa falta de visão social. “Acho sensacional a postura de Bono, embora não concorde com muito do que ele fazâ€�, disse. “Também não divido o palco com bandas nazistas, mas acho essencial que eles existam para criar uma diversidadeâ€�, explicou Andrew, deixando claro na entrevista que quando se tratou de polÃtica, ele debateu o assunto.
Sua visão esquerdista culminou em sua conclusão de que o futuro da música é a saÃda das grandes bandas da gravadoras majors e utilizá-las somente para a distribuição de seu material. Mas para isso, a imprensa também deve cooperar. “Infelizmente a mÃdia parece dar pouca atenção à s bandas que estão fora das majorsâ€�, apontou. Sem a menor modéstia, atribuiu a briga com a Warner ao fato de que não existe uma gravadora tão ambiciosa quanto o grupo e ainda criticou músicos que querem ser famosos ao invés de fazer sucesso. “De sucesso, o Sisters of Mercy não precisa maisâ€�, completou ironicamente.
Ele ainda teve um momento de humildade quando agradeceu ao seu público, reconhecendo que se não fosse pelos fãs, não estaria ali naquele local. Afirmou que após os 40 anos é possÃvel, sim, fazer bom rock, disse que se necessário, algum guitarrista está perfeitamente apto para tocar baixo – já que não há baixista fixo no grupo - e desmentiu os boatos de que tenha algum tipo de rixa com os conterrâneos do The m*****n, liderado por pelo ex-Sisters of Mercy, Waine Hussey.
Depois da apresentação em São Paulo, o quarteto ruma para o Rio de Janeiro, onde tocará no Circo Voador, no dia seguinte